Minas de carvão<br>agitam Alemanha

Cerca de 15 mil pessoas manifestaram-se no sábado, 25, em Berlim, para protestar contra os planos do governo alemão de desactivação progressiva das centrais e minas de carvão.

Convocados pelo sindicato da Química e Energia (IG BCE), e pelo sindicato dos serviços (Verdi), os operários vieram maioritariamente da bacia da renana, a Oeste de Colónia, na Renânia do Norte Vestefália, onde o futuro encerramento das minas de carvão a céu aberto representaria uma calamidade social.

O governo alemão pretende fechar as centrais eléctricas a carvão mais antigas, o que poderá afectar até 40 por cento do actual parque, e substituí-las por energias renováveis.

Cerca de 40 por cento da electricidade alemã é produzida a partir do carvão, sector vital em várias regiões do país.

No mesmo dia, em sentido contrário, cerca de seis mil activistas de organizações ecologistas realizaram um cordão humano com 7,5 quilómetros em torno da mina a céu aberto de Garzweiler, exigindo o abandono do carvão como fonte de energia.



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